O cuidado com os lubrificantes por muito tempo consistia em se medir o estado de degradação e de contaminação deles, para conhecer sua capacidade e assegurar corretamente a função de lubrificação dos equipamentos. Hoje, graças aos progressos realizados em matéria de técnicas analíticas e de lubrificação, o controle dos lubrificantes em serviço tornou-se um verdadeiro instrumento de manutenção dos equipamentos industriais.
Os fatores abaixo podem levar à troca por um fluido novo para proteger os mecanismos lubrificados:
Assim que se determinam as causas da degradação dos lubrificantes, os responsáveis pela manutenção efetuam um diagnóstico de funcionamento das máquinas e podem então, remediar os problemas, antes mesmo que os reais incidentes conduzam à paradas de alto custo: o controle dos lubrificantes em serviço permitem antecipar e evitar uma manutenção unicamente corretiva.
Como este controle pode ser efetuado durante o funcionamento da fábrica e que é suficientemente confiável para acionar a intervenção de equipes de manutenção só para efetuar as tarefas necessárias, pode-se dizer que o controle dos óleos em serviço é uma técnica de manutenção competitiva e muito mais econômica que a manutenção sistemática preventiva. Esta é de fato uma verdadeira ferramenta de manutenção preditiva ou manutenção condicional.
Nos casos de equipamentos vitais para o funcionamento da fábrica, o controle dos óleos em serviço, pode ser colocado junto a outras técnicas, medidas de vibração, e outras técnicas endoscópicas. Ele oferece em todos os casos a vantagem de utilizar com baixo custo e adaptável a todos os tipos de equipamentos. É isto que a faz ser uma técnica muito prática.
Para implementar uma política eficaz de manutenção preditiva e controle dos óleos em serviço, é essencial ser rigoroso nos métodos de coleta de amostras e observar eventos durante a utilização do óleo, como complementos e trocas. Apresentaremos os métodos de coleta, as características medidas nos óleos em serviço, e as formas de interpretar os resultados. Por fim, exibiremos tabelas de diagnóstico dos óleos mais utilizados nas indústrias, classificando-os por famílias.
Para proporcionar um diagnóstico mais preciso sobre uma carga de óleo e o equipamento que ele lubrifica, é essencial verificar regularmente as mudanças nas características dos óleos e comparar os resultados de cada análise com as análises anteriores e com as características do óleo novo. Isso é válido apenas se detectarmos uma evolução significativa das características do óleo ou valores muito divergentes dos iniciais, o que exige intervenção, seja no equipamento ou na troca do óleo. Uma análise isolada não tem valor significativo para os objetivos da manutenção preditiva.
Para realizar corretamente as comparações de resultados, é fundamental assegurar a representatividade das amostras, utilizando o método adequado para a retirada do óleo. Além disso, é necessário definir a periodicidade e a natureza das análises, bem como registrar todas as informações pertinentes ao equipamento e às amostras de forma precisa.
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